quarta-feira, 11 de abril de 2012

Botânica

Estava eu a ver umas coisa por estes lados, quando de repente me apercebi de umas coisas. Vou esclarecer o assunto. Estava eu a ver umas fotos que tirei, quando achei interessante partilhar com vocês.

Acho muito interessante uma árvore que eu vejo e gosto de ver. Parece que no final de cada ramo tem um ramo de flores que dá vontade de retirar e oferecer. Mas é algo que não se pode fazer, pois a sua beleza está no fora do normal. Parece um ramalhete de flores que se encontra na ponta de um ramo. A natureza dá-nos lições de beleza fantásticos. Com as quais ficamos de queixo caído e sem resposta alguma para dar. Só sabemos e dizemos ou expressamos que é algo "FABULOSO" ou "SIMPLESMENTE MARAVILHOSO". Qual delas é a mais correcta ou qual delas é a que se usa mais? Se querem saber a minha opinião (e mesmo que não queiram digo na mesma) não sei e nem quero saber. Uso uma ou outra ou as duas ao mesmo tempo. É como calha e quando calha.

"Ramo de Princesa."
Digam de vossa justiça se não é belo. Também sempre disseram que gostos não se discutem, mas eu digo exactamente o contrário. Aquilo que se discute são os gostos e tenta-se sempre levar a outra pessoa ou pessoas para os nossos gostos. Logo e em conclusão, aquilo que se discute são os gostos. E acho muito bem que se discuta caso contrário o mundo virava todo ao contrário.

Agora outro tipo de planta, mais arbusto que acho que tem uma flor líndíssima.


Vejam o grande fotografo que eu sou...

terça-feira, 10 de abril de 2012

Verão

O verão de 2011 foi um bom verão, refazendo foi um óptimo verão. Fiz uma viagem por Portugal por alguns sítios dos quais eu gosto muito. Fui a Évora, sempre emblemática, a Portalegre e à minha querida Covilhã. Foram 5 dias de viagem mas foi uma viagem maravilhosa. Foi maravilhosa por duas razões, primeiro a companhia e depois a os sítios visitados.

Foi uma viagem onde pude ver horizontes novos, algo emblemático e que também me fez despertar algumas recordações do meu tempo de estudante. Évora é uma cidade bonita por si só, e dessa cidade pouco e muito posso dizer. Algo que podemos percorrer a pé. Ver e rever os pontos de interesse ou aqueles que nos chamam mais a atenção. Algo que causa um sentimento de voltar atrás no tempo. O problema de voltar atrás no tempo são os automóveis com a sua arma mais irritante que conheço, a buzina. Vocês já imaginaram um automóvel sem buzina? Se calhar até é multado, não tenho a certeza, mas vejam o descanso que é sem ouvir aqueles sons estridentes e às vezes horripilantes. Eu compreendo o porquê das buzinas e como elas podem ser importantes. Acho que utilizei o verbo correcto "podem". Se calhar a culpa não é dos automóveis virem equipados com uma buzina, mas sim dos condutores que as utilizam. Em parte faz-me lembrar uma canção do Grabriel "O pensador". Ele tem uma música que fala das armas, onde entra um diálogo de uma bala a falar que a culpa não é dela, mas sim da pessoa que prime o gatilho. Neste caso é das pessoas que pressionam a buzina. Como eu fui criado numa aldeia, aos sábados à tarde ouvia naão uma buzina mas sim uma corneta. Era a padeira para receber o dinheiro do pão da semana. Esses sons já se foram perdendo. As voltas que este texto já deu, é assim a vida sempre às voltas. Nós às vezes parecemos uns contadores de histórias. Para responder a uma pergunta que demorava 2 minutos no máximo, damos uma volta de meia hora. Será que se pode chamar a esse contexto uma necessidade de socializar? Não vou ser a responder a esta pergunta. Continuando, vamos ver algumas fotos que fui tirando. Antes de chegar a Évora passei pelo castelo de Arraiolos, muito ao longe lá estava ele.

Castelo de Arraiolos
Como podem ver eu sou eximio a tirar fotos e com o enquadramento nem se fala. E para mostrar que existe electricidade para aqueles lados, até apanhei o fio de electricidade ou sera do telefone? Não interessa, é um fio de qualquer coisa.
Praça do Giraldo.
Claustro da Sé de Évora.
Templo de Diana
Estes foram alguns sítios que fui visitando. Depois de Évora foi a vez de parar em Portalegre. Desta vez só por algumas horas, mas com direito a guia pessoal. Foi a vez de almoçar com um amigo e colega de profissão. Foi bom ter mantido contacto e ter passado por mais uma terra alentejana. Depois disso foi a vez de chegar à Covilhã, mas com uma paregem na Barragem da Marateca. Nos meus anos de estudante passei algumas horas na barragem, não a tomar banho, mas sim a pescar. Muita carpa pesquei eu naquela barragem. Era uma delícia ver o animal a saltar para for da água depois de uma luta com o mesmo.

Uma pequena parte da barragem Marateca.
Depois foi a chegada à Covilhã, nada de fresca mas quente. Uma visita à torre, sempre obrigatória e um jantar no meio de amigos. Amigos de longa data que bom foi revelos. Parecia que estava novamente no meio da cidade. Cidade essa que eu gosto muito e me sinto bem. É daquelas cidades em que se pode sair a que horas se quiser e se consegue andar pela noite fora sem problemas. Noite barata e apetitosa, sempre bela e formosa. Mais para o verão uma temperatura amena e fabulosa para se estar na esplanada com uma loirinha na mesa ou uma ginginha sempre a acompanhar. É um sítio geográfico onde vou e sempre que posso regresso.

O alto da torre nos montes Hermínios.
Agora lembrei-me de uma canção, melhor de um fado, cantado pela Amália Rodrigues "Covilhã, Cidade de Neve". Ouvi várias vezes essa canção cantada pelas "Moçoilas" e pela "Orquesta Académica Já b'UBI e Tokuskopus". Como eram maravilhosos aqueles festivais académicos e Latada. E falando de música, depois foi o culminar de uma panóplia de música com este concerto na terra. Vejam se sabem quem é? Recebem um rebuçado directamente da Guiné-Bissau.

Grande concerto e com copos.
E foi assim mais um bocado da minha vida partilhada...

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Liceu Dr. Agostinho Neto - Renovado

Já faz algum tempo que não venho a estes lados, mas as condições assim não o permitiam. Cá estou eu, ainda em Bissau com planos para o futuro. Se calhar esses planos têm-me ocupado algum tempo, mas são planos que me dão uma satisfação enorme em fazer. É algo que vai mudar a minha vida um bocado e eu estou muito contente por isso. Digamos que estou a pensar em mudar as minhas aventuras de lugar geográfico. O que implica que o contexto passa a ser diferente, assim como também as experiências vividas.
Já fiz, por várias vezes, um balanço da minha passagem pela Guiné-Bissau e que por sinal segundo algumas perspectivas não é muito boa, mas pela simplicidade das pessoas e pelo que aprendi aqui vai valer para uma vida inteira. É algo que posteriormente tenho para recordar e para contar. Mas contar a quem? A esta pergunta respondo facilmente, contar a quem perguntar e quiser ouvir... Esse balanço será apresentado mais tarde, para o mês de Agosto ou de Setembro.
Agora quero mostrar-vos a minha escola, sim porque já me considero parte dela e ela parte de mim. Por isso digo a minha escola e com todas as letras e toda a entoação que consiga dar no momento. É um sítio que gosto de lá estar e sem margem para dúvidas que é o estabelecimento de ensino mais BONITO da Guiné-Bissau. Ela foi recentemente remodelada, pintaram as paredes e construiram uma cantina. Sim, construiram uma cantina escolar onde os alunos e professores podem comer. Para vocês verem as novas mudanças seguem-se algumas fotos.

A entrada do liceu para o seu maravilhoso jardim.

A cantina escolar ao longe e o meio envolvente renovado e com mais jardim.

A cantina vista lateral.


A cantina vista de frente do lado esquerdo.

A cantina vista de frente do lado direito.


A cantina vista do lado exterior da escola.

Como podem observar na parede exterior da cantina encontra-se, uma vez mais, o rosto do patrono da escola.