Este sábado fui à pesca com uns amigos. Fomos até Quinhamel, até à Ponta do Sr. Fernando (Ponta é um terreno), onde embarcámos no seu barco. Isto tudo por volta das 9 horas da manhã. O transbordo da margem até ao barco foi feito de piroga. O rapaz da piroga parecia um motor a remar, qual motor qual quê, ele batia qualquer motor de 20 cavalos só não sei por quanto tempo :).
Quando chegámos ao local, ferro ao fundo, canas na mão e linha na água. Muito importante, quando se vai pescar convém, mas convém mesmo colocar anzol na ponta e de preferência com isco. Como os peixes por estes lados são peixes ricos, então utilizamos o camarão como isco.
O resultado da pesca foram uns belos quilos de peixe de várias espécies. Uns antónios bocas, peixe malhado, garoupas, corvinas, peixe coelho e como não podia deixar de ser o "manel caralho". O manel já falei em num post anterior. Claro que nós levámos connosco o nosso melhor artilheiro para pescar o manel. Foi um óptimo dia de pesca com e mais importante foi o tempo que estávamos a pescar com o ferro no fundo o silêncio apaziguador. Um silêncio confortável e agradável, do melhor que a Guiné-Bissau tem para oferecer. E foi assim que ainda trouxe para casa um antónio bocas e passei um dos melhores dias na Guiné.
Esqueci-me de dizer que no final da pescaria, a mulher do Sr. Fernando tinha feito um maravilhoso frango de caril. Mas estava mesmo bom, muito bom, foi de comer e chorar. Não foi chorar por mais, foi é chorar por não conseguir comer mais que é revoltante.
Desta vez não tenho fotos para colocar mais fica assim mais uma experiência minha por África.
Que pena não teres fotos... fiquei curiosa em relação ao peixe coelho!! (hehe) Um dos motivos pelos quais o meu pai também gosta muito de pesca é o tal silêncio, paz e sossego que também descreves.
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