Este fim de semana fui até umas das ilhas do arquipélago dos Bijagós, Orango. Para mim, a melhor ilha que fui até hoje. Acho o serviço muito bom, e as pessoas muito atenciosas. Esta foi a quarta vez que visitei a ilha. Digo e continuo a dizer ainda hei-de lá ir mais umas quantas vezes, portanto quem quiser acompanhar-me é muito bem-vindo. A ilha faz parte do Parque Natural de Orango, logo é preciso ter algum cuidado com o que se faz.
O intuito desta viagem era ir ver os famosos hipopótamos, sim porque as três vezes que lá fui ainda nunca os tinha conseguido ver, mas agora vinguei-me e vi 17 de uma só vez. Faz-me recordar o João sem cuidados que matou sete de uma vez. Não matei, mas vi e bem grandes que eles eram.
A ilha em si é uma maravilha, parece que mudámos de planeta, não é que eu conheça putros planetas mas vale a pena lá ir.
A unidade hoteleira é constituida por dois bungalows, albergando um total de 15 pessoas, duas pessoas por quarto e um dos quais podem dormir 3. Então podemos logo deduzir que passamos para um ecoturismo. Não tirei fotos das instalações, pois a minha meta é sempre ir ver a natureza em que estão inseridas.
Chegámos ao entardecer de sexta-feira, depois de 4 horas de viagem de barco, na hora do jantar fizemos os planos para o dia seguinte, ir ver os quadrúples em questão.
Na manhã seguinte tirei algumas fotos da fauna e flora que se pode encontrar no hotel.
Floresta deambulante de pontos brancos |
A floresta ainda mais assutadora, com 15 cm de altura. |
Também lá estavam uns arbustos com umas flores fantásticas que eu já encontrei no continente velhinho.
Observem o poderoso esquilo com os seus peitorais de quem faz alterofilismo. |
Partimos para ir ver os hipopótamos, como sabia que ia ser uma longa caminhada, comi um pequeno almoço reforçado, como gente grande... Depois, foi tirar fotos da paisagem.
Pelo caminho também encontrei uma coisa estranha que vou agora partilhar com alguém.
Será bruxedo? |
O que vem a seguir é o que se chama de uma casa bem lotada. Os inquilinos são os tecelões que têm uma trabalheira descomunal.
E assim chegámos ao que interessava, ver uns grandes bichos, mas mesmo grandes...
Ainda andei a ver se via a Popota, mas não consegui.
E é assim que fico com mais um bocadinho desta terra comigo, e a levarei para sempre. Mas a partir de agora, quem ler isto também fica responsável e quer queira quer não também ficam com um bocado de Guiné-Bissau dentro de vocês.
Nos próximos post's vou colocar mais coisas de Orango e desta viagem, ainda tenho algo que quero partilhar...